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Qual o impacto do CNPJ inativo?

Manter uma empresa ativa ou inativa exige o cumprimento de certas obrigações legais. Mesmo que uma empresa esteja sem realizar atividades operacionais, administrativas ou financeiras, ela ainda é responsável por algumas obrigações acessórias. Deixar de atender a esses requisitos pode gerar consequências financeiras, como multas e juros acumulados, que podem prejudicar a empresa no futuro.

Demonstrar homem frustado por conta de problemas burocráticos.
Homem frustado por conta de problemas burocráticos.

Quando uma empresa fica inativa, muitos empresários acreditam que podem deixar de lado a apresentação de documentos fiscais e outras obrigações contábeis. No entanto, independentemente do porte da empresa, o cumprimento dessas obrigações é necessário para mantê-la em conformidade com a legislação vigente. Entre as principais obrigações acessórias que devem ser atendidas estão a Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DEFIS) para micro e pequenas empresas optantes do Simples Nacional, a entrega da Escrituração Contábil Digital (ECD) para empresas de outros regimes tributários, além do cumprimento de eventuais obrigações previdenciárias e trabalhistas.

Essas declarações e documentos precisam ser apresentados anualmente, mesmo que não tenham movimentação financeira a relatar. O não cumprimento pode gerar penalidades que se acumulam ao longo do tempo, tornando o processo de regularização mais complexo e oneroso. Esse acúmulo de multas e juros pode dificultar a retomada das atividades, caso o empresário deseje reativar a empresa, ou até mesmo inviabilizar o encerramento formal, caso decida fechá-la.

Portanto, manter uma empresa em situação regular, mesmo quando inativa, é fundamental para evitar complicações futuras. Cumprir com as obrigações acessórias garante que a empresa permaneça em conformidade com as exigências legais, evitando o acúmulo de débitos e problemas com a Receita Federal e demais órgãos de fiscalização.

 

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